Eu poderia gritar, cobrar por mais atenção, exigir cuidado. Poderia fugir, esquecer, fingir que nada aconte. Eu poderia chorar, e de fato chorei, mas no meu silêncio. Foi isso que fiz, silenciei. Entendi que não adianta gritar aos quatro ventos a sua dor se ninguém vai estar lá pra te socorrer, se não vão compreender o motivo da sua tristeza ou se irão apenas sentir pena. É melhor chorar pra você, gritar baixinho – sim, é possível -, cair de fraqueza e se sentir a pior pessoa do mundo, contanto que se mantenha forte e esperançoso (a) no seu íntimo. Você entende sua dor melhor que ninguém, sabe o que é melhor pra você mesmo. É certo que às vezes, ou muitas, não sabemos o que é melhor para nós, tampouco parecemos não conseguir seguir sozinhos. E se não tiver ninguém ao seu lado quando mais necessitar? Por isso, é preciso aprender a lidar consigo mesmo, saber o momento de começar a chorar e de parar, saber a música certa para aquele momento, ou um livro quem sabe. Não importa o quanto dói ou está sendo difícil, o que realmente vale é o quanto estamos dispostos a superar e seguir em frente, é isso que faz a diferença. Manter acesa a esperança, falar pra si mesmo que é só mais um ou alguns dias ruins, mas que a felicidade está logo à frente, à sua espera. Não se desespere, não se esconda, não fuja ou desacredite, porque as coisas só melhoram quando estamos dispostos a ser forte. A superação é a consequência do seu esforço e fé, e você só depende de si mesmo para isso.
Por Karine Santos
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